terça-feira, 6 de janeiro de 2009

O chulé do jornalista fez o Bush passar mal




Todo império tem início
Todo início tem fim
Quem quer ser dominador
Tem fama de cabra
George Bush, um americano
Dono de um poder insano
Pra vencer Sadam Russem
Destruiu todo o Iraque
Nas famílias deu um baque
E hoje ninguém lhe quer bem.

Inventou que o Iraque
Em breve fabricaria
Poderosa arma química
E que o mundo destruiria
Tudo isso por petróleo
Matéria prima do óleo
Que a economia sustenta
Pelo aumento do ter
Por dinheiro e por poder
O que o homem não inventa.

No final do ano de
2008 afinal
George Bush convencido
Do seu erro tão fatal
Resolveu se desculpar
E para o mundo falar
Que tudo não passou de um erro
Que agora o negócio é
Colocar o Iraque em pé
E esquecer todos enterros.

No final do seu mandato
Bush tentou apagar
Toda merda que no mundo
Fez questão de propagar
Nunca apagará o ódio
Pode até subir no pódio
Sendo o mais odiado
Desde a China ao Japão
Índia, Rússia, Paquistão
O homem é repudiado.

Como o xerife do mundo
O presidente americano
Saiu lá do seu país
Foi ao solo iraquiano
E um jornalista novato
Resolveu jogar o sapato
Na testa do presidente
Foi gente prato do lado
E ele teria acertado
Se Bush não sai da frente.

Foi durante uma entrevista
Numa visita ao Iraque
Que George Bush ligeiro
Livrou-se do tal ataque
Num grande golpe de vista
O sapato do jornalista
Passou sem dar nem um toque
Passou fazendo um zumbido
Bem junto do pé-do-ouvido
Feito um missel tomarroque.

Bush mostrou ligeireza
Ao se livra do sapato
Foi mais rápido que um coelho
Mais esperto que um gato
Parecia o Bruce Lee
Se livrando aqui a ali
De golpes de caratê
A imagem correu o mundo
Quase no mesmo segundo
Na Internet e na TV.

A ligeireza do Bush
Só não conseguiu livra-lo
Do chulé do iraquiano
Que o atingiu como estalo
George Bush olhou pro lado
E assim desorientado
Disse; “Eu faço até uma aposta
Ouçam o que estou falando
O que passou aqui voando
Foi um tolete de bosta.

O que a TV não mostra
É o chulé do iraquiano
Foi igual uma bomba atômica
No nariz do americano
E prenderam o jornalista
Mesmo como um terrorista
Com uma arma biológica
Mas aquela acusação
Tem até certa razão
Foi fundamentada em lógica.

Quem estava ali presente
Sentiu forte o nariz
Querendo pular da cara
Com o chulé do infeliz
Dizem que aquela inhaca
Foi mistura de ticaca
Com o mijo do gambá
Bufa de buchada azeda
Peido que faz labareda
Fedorento pra lascar.

E quando os seguranças
Agarraram o agressor
Tiveram que agüentar
Aquele grande fedor
Levaram para a prisão
O homem com os pés no chão
E na cela o colocaram
Tinha três presos lá dentro
Gritaram eu não agüento
Os três no chão desabaram.

Enquanto isso o Bush
Continuava a entrevista
Dizendo: “É quarenta e dois
O número do jornalista”
Mas não estava agüentando
E muito mal respirando
Tava já passando mal
E se roendo por dentro
Pensando: “Que fedorento
O chulé desse animal”.

E George Bush saiu
Direto para o hotel
Tomou um banho ligeiro
Dizendo: “Oh meu Deus do Céu
Livrai-me dessa catinga
Desse povo que se vinga
Com uma bomba de chulé
Me livrei da sapatada
Mas dessa inhaca malvada
Eu só me livro com fé”.

E depois noutra entrevista
George Bush já curado
Livre daquele fedor
Disse: “Eu não estava errado
Eu comecei essa guerra
Dizendo que nessa terra
Arma química existia
Eu mesmo fui afetado
Por um míssel carregado
Com essa mercadoria”.

Mas quem gostou da notícia
Foi um inimigo eterno
O Sadam ficou sabendo
Numa Lan Rause no inferno
Pediu autorização
No gabinete do cão
Para fazer uma festa
Pra comemorar o dia
Que um sapato quase ia
Lascando o Bush na testa.

O Diabo disse: “Eu permito
É pena que o homem errou
Bush é meu concorrente
Na terra um inferno criou
Manda busca a cerveja
E uma dupla sertaneja
Pra festa ter alegria
E avise ao tal rapaz
Que não erre nunca mais
Vá treinando a pontaria”.