segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Superfaturamento fará com o que águas do São Francisco cheguem aos paraibanos com 4 anos de atraso

Dos corruptos do Brasil
Não escapa nem um risco
Vão roubar um rio inteiro
Eu digo sem correr risco
Por causa da safadeza
Vão atrasar com certeza
As obras do São Francisco.

Um projeto tão bacana
Com história de muitas lutas
Enfrentando a resistência
Furando pedras e grutas
Tem-se que investigar primeiro
Quanto ficou de dinheiro
No bolso dos filhos das putas.


Uma fiscalização do TCU (Tribunal de Contas da União) apontou que as obras do eixo leste da transposição do Rio São Francisco estão "injustificadamente atrasadas", com pagamentos irregulares e fiscalização deficiente.
O órgão de controle deu prazo de 15 dias para os responsáveis do projeto apresentarem justificativas para as irregularidades.
As obras de transposição do rio São Francisco, são um dos maiores projetos do PAC. Os atrasos vão fazer com que a água só comece a chegar aos nordestinos a partir de 2014, quatro anos além da previsão inicial.
O relatório do ministro do TCU Augusto Sherman informa que há indícios de superfaturamento de cerca de R$ 8 milhões num dos lotes do projeto devido ao mal posicionamento de equipamentos e a erros no projeto. Um trecho de 2,4 km foi feito com o traçado diferente do determinado no projeto executivo, ficando R$ 3 milhões mais caro.
O Ministério da Integração Nacional, responsável pelo projeto, informou que "não recebeu, até a presente data, nenhuma comunicação oficial do Tribunal de Contas da União. Todavia, tomou conhecimento do relatório [...] e irá analisar e apresentar as respostas no prazo determinado pelo próprio TCU".
Para o relator, os problemas decorrem da falta de fiscalização adequada. O TCU apontou que as obras são medidas (o que gera os pagamentos) não por empresas supervisoras, mas pelas próprias construtoras. Isso gerou pagamentos de serviços de terraplenagem por um valor maior que o devido.
Segundo o relatório, os trabalhos nos lotes 11 e 12 das obras, em Pernambuco e Paraíba, foram suspensos unilateralmente pelas empresas contratadas sem que a justificativa para a paralisação tenha sido aceita pelo ministério.
Segundo o TCU, 97% das obras destas duas áreas deveriam estar prontas, mas apenas 57% foi concluído. Mesmo assim, o ministério pagou por serviços de desmobilização (retirada de equipamentos) das empresas.
O custo do projeto era de R$ 5 bilhões (atualizado monetariamente), mas o governo calcula que ele passará para R$ 6,8 bilhões.
O eixo leste do projeto tem 220 km entre Pernambuco e Paraíba, além de um ramal de 70 km que interligará a bacia do rio Ipojuca ao sistema. O Eixo Norte percorrerá cerca de 402 km, conduzindo água ao Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba.
O TCU já havia apontado indícios de superfaturamento em 13 lotes de fiscalização que poderiam chegar a R$ 33 milhões. O ministério contestou o órgão de controle alegando ser um problema de interpretação.

Da Folha de São Paulo

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Patrimônio de empresa de filho de Alfredo Nascimento aumenta 86.500% Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/07/05/patr


O Ministério Público Federal Federal está investigando suposto enriquecimento ilícito de Gustavo Morais Pereira, arquiteto de 27 anos, filho do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento. Dois anos após ser criada com um capital social de R$ 60 mil, a Forma Construções, uma das empresas de Gustavo, amealhou um patrimônio de mais de R$ 50 milhões, um crescimento de 86.500%. As investigações podem complicar ainda mais a situação do ministro, que, desde sábado, tem sido obrigado a se explicar sobre o suposto envolvimento de seus principais assessores com corrupção.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/07/05/patrimonio-de-empresa-de-filho-de-alfredo-nascimento-aumenta-86-500-924847810.asp#ixzz1RN3gi4tn
© 1996 - 2011. Todos os direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A.


86 mil por cento
Um homem desses é um gênio
Nem que passe um milênio
Minha conta eu não aumento
Trabalho feito um jumento
Meu balancete é de morte
Preciso ter muita sorte
Pras contas ficar no trilho
Quem mandou eu não nascer filho
Do ministro dos Transportes.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

PARQUE DO POVO, EM CAMPINA GRANDE, EXPÕE FOLHETOS DO POETA MANOEL MONTEIRO


O poeta Manoel Monteiro na casa da poesia no São João de Campina Grande.
(Foto: Daniel Buarque/G1)

Manoel Monteiro é o poeta homenageado.
Fonte: Daniel Buarque Do G1, em Campina Grande (PB)


Uma das principais expressões da cultura popular nordestina divide um pouco da atenção como forró em plena festa de São João no Parque do Povo, principal polo de cerimônias de Campina Grande, na Paraíba, durante o mês de junho. Em um espaço especialmente dedicado à poesia, a literatura de cordel é homenageada junto com um dos principais autores do gênero na cidade, Manoel Monteiro.
“O cordel nunca teve tanta evidência quanto hoje”, disse o poeta em entrevista ao G1 em meio a dezenas de títulos publicados por ele, no Recanto da Poesia – Espaço Manoel Monteiro, sala que leva seu nome.
A explicação dele é que depois de ter seu auge e começar a decair por conta da mídia de massa nos anos 1960, o cordel foi redescoberto pela academia em vários países e passou a ser revisto de forma aprofundada. Uma das comprovações disso, diz, é o fato de o modelo ser título de uma novela, Cordel encantado.
Monteiro contou que já publicou quase 200 cordéis. Alguns deles já atingem a sétima edição, o que significa que foram vendidos mais de 7 mil exemplares. “A cultura de massa nunca morre”, disse. Os livrinhos são encontrados em bancas de revista da Paraíba, e muitos deles já foram digitalizados e colocados na internet.
Segundo ele, seu trabalho começa com a escolha de um tema, seguido pela pesquisa e pelo trabalho de escrever poesia sobre aquilo, passando então ao computador, que ele nem usa. “Não sei nem ligar um computador”, contou.
Em meio a biografias e obras de crítica social, alguns cordéis falam de cornos e piadas, mas isso não precisa desmoralizar o trabalho sério. “Tem muita gente que faz cordel de brincadeira, mas eu levo muito a sério”, disse, fazendo alusão a novas edições de cordeis seus em formato de livro, que vão ser usados em escolas e universidades do Brasil.



Fonte: http://acordacordel.blogspot.com

sábado, 4 de junho de 2011

Editora da UEPB vai publicar trabalho de poeta patoense



“Viagem aos 80 anos da Revolta de Princesa”. Esse é o mais novo cordel do poeta patoense Janduhi Dantas que será publicado pelo selo Latus, da Editora da Universidade Estadual da Paraíba.
Premiado em concurso realizado pelo Ministério da Cultura, o cordel obteve o 7º lugar entre 120 trabalhos selecionados no “Prêmio Mais Cultura de Literatura de Cordel – Edição Patativa do Assaré”.
A ideia da elaboração do folheto foi do secretário de Educação do município de Matureia, Nilton Dantas, que convidou Janduhi para ilustrar com a feitura de um cordel projeto de sua secretaria que prevê levar cerca de 100 alunos da escola Municipal Maria Tâmara para visitar a cidade de Princesa Isabel, palco do episódio da história paraibana que acabou tendo influência decisiva na deflagração da Revolução de 1930 em nosso país.
O projeto também contempla a realização de oficinas de cordel e de xilogravura, que contarão com as participações do cordelista Toinho Mota, de Mãe D'Água, e do xilógrafo de renome internacional Marcelo Soares, de Timbaúba, Pernambuco.
Recentemente, este fato da história política da Paraíba foi mostrado em documentário da TV Senado com o título “Princesa do Sertão”.
O convite a Janduhi para publicar o cordel pela Editora da UEPB surgiu do professor Cidoval Morais, professor do Curso de Comunicação Social daquela universidade e atual diretor da editora.
Os motivos da Revolta de Princesa, as desavenças entre o governador da época e o coronel Zé Pereira, a invasão da cidade de Teixeira por parte da polícia do estado, a perseguição à família Dantas, que culminou com o assassinato de João Pessoa por parte de João Dantas são, entre outros, fatos narrados no folheto de 40 páginas, que terá uma tiragem inicial de cinco mil exemplares, com distribuição a cargo da Eduepb.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Agricultor é flagrado fazendo sexo com uma cabra



O agricultor Raimundo Xavier de Sousa, 32 anos, foi preso nesse domingo (3), ao ser flagrado fazendo sexo com uma cabra. O fato foi registrado no sítio Lagoa Seca, no município de Ibiara, no Vale do Paincó, sertão paraibano.
Moradores denunciaram o crime à Polícia Militar que foi até o local e constatou o ato e, em seguida, conduziu o “Estuprador de cabrinhas” para a delegacia da cidade onde se encontra a disposição da Justiça.


No sertão nóis num se inrola
No sertão... Faltou muié
Nóis se vira cuma cabrinha
E a bichinha gosta... né
Nóis pregunta: “Tá gostano?”
E a bichinha só diz: “Bééééééé!”

terça-feira, 29 de março de 2011

Morre José de Alencar, um forte




Disse um homem corajoso:
“Não tenho medo da morte
Tenho medo da desonra”
Emendou sem nenhum corte:
“O desonrado morre em vida”
Foi José Alencar, um forte.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Vicente Campos Filho no XII Salão do Artesanato Paraibano




O cordelista Vicente Campos Filho esteve expondo os seus trabalhos no XII Salão do Artesanato Paraibano, realizado de 4 a 27 de julho de 2004, em Campina Grande. Os cordéis do poeta paraibano, já conhecidos por sua irreverência, foram bastante prestigiados pelo público presente ao salão.
Turistas e nativos da Rainha da Borborema puderam se ler e comprar os folhetos e CDs de autoria de Vicente, entre tentas obras de arte expostas no local.

E-mail do poeta: vicenteffilho2@yahoo.com.br